Tão longe, tão perto...

Estou em Santarém, no Pará, dando aulas.

Morro de saudades dos meus meninos. Mas sei que eles estão lindos e bem cuidados.

Aqui em casa a gente aprende o amor

Tem hoje aqui em casa quatro crianças: meus dois filhos, minha sobrinha e afilhada e a filha da vizinha do apartamento de cima, que veio brincar com os meninos. E olha: eu e a vizinha começamos com o pé esquerdo. Ela se mudou no dia do batizado da minha filha e da minha sobrinha. Estávamos dando uma festa no salão do prédio. E a mudança da mulher entrando. Foi um stress. Mas, nada como crianças: um belo dia chego na casa da minha mãe e a filha da vizinha estava lá. Tinha ido procurar a minha filha. Para brincar. Explico-me: minha mãe mora no apartamento em frente ao meu. Ou, devo dizer, eu moro em frente ao dela (já que me mudei depois). Aí, quando a minha filha chegou (tinha ido buscar meu filho na escola, com o avô), subiram os dois na casa da vizinha. Depois, lá fui eu, buscar os dois. E trouxe a filha da vizinha para brincar em casa. Quer dizer: não há picuinha de aduldo que resista ao amor sem fronteiras das crianças. A gente olha, fecha a boca, e vê se aprende a amar com elas. É o mais sensato a fazer.